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Covid-19: ISS a trabalhar para conseguir “máximo de elementos” para brigadas dos lares - Ministra

Lusa
30-09-2020 16:36h

A ministra da Saúde garantiu hoje que o Instituto de Segurança Social (ISS) “está a trabalhar” para conseguir recrutar “o máximo de elementos” para as brigadas distritais de intervenção rápida de apoio a lares com surtos de covid-19.

“As brigadas vão avançar no início de outubro, mas terão menos profissionais do que aqueles que estavam inicialmente planeados (…). Estas equipas estarão presentes em todos os distritos e o ISS está a trabalhar para atingir o máximo de elementos previstos inicialmente”, disse Marta Temido na conferência de imprensa de atualização de informação sobre a evolução da pandemia do novo coronavírus em Portugal.

Hoje o ISS revelou que as brigadas distritais de intervenção rápida de apoio a lares com surtos de covid-19 estão prontas para começar a operar na quinta-feira, 01 de outubro.

“Encontram-se nesta data integrados 216 ajudantes de ação direta, 27 auxiliares de serviços gerais, 56 enfermeiros, 20 médicos e 20 psicólogos”, adiantou o ISS, o que totaliza 339 profissionais.

Foi, ainda, explicado que o apoio médico e de psicólogos far-se-á consoante as necessidades.

Marta Temido adiantou na conferência de imprensa que estão a ser recrutados médicos e técnicos superiores, nomeadamente psicólogos, para “apoio não presencial”.

Nessa matéria, o ISS explicou que as brigadas são equipas multidisciplinares em que os recursos humanos serão “mobilizáveis em função das necessidades, pelo que a sua intervenção tem uma geometria variável, caso a caso”.

“Quando não há surtos, os recursos humanos estarão tendencialmente alocados a estruturas que necessitam de acompanhamento, ou em equipamentos onde recebem formação. Estas estruturas são indicadas pelo Centros Distritais de Segurança Social”, explicou ainda a Segurança Social.

A criação das brigadas distritais foi anunciada em 04 de setembro pela ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho, por ocasião da assinatura de um protocolo com a Cruz Vermelha Portuguesa, onde a governante explicou que o objetivo seria garantir uma resposta “pronta a intervir” no caso de as instituições ficarem sem pessoal devido a surtos graves de covid-19 e que as brigadas deveriam reunir um total de cerca de 400 profissionais.

A pandemia de covid-19 já provocou mais de um milhão de mortos no mundo desde dezembro do ano passado, incluindo 1.971 em Portugal.

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