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Covid-19: Encontrámos uma nova forma de trabalhar, que nos tem permitido sobreviver - AGAP

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22-04-2020 15:10h

A 22 de março foi decretado o estado de emergência em Portugal, que se tem mantido desde então, e com esta declaração por parte do Presidente da República, o país parou. Naturalmente os ginásios, clubes e academias acompanharam o estado do país.

No entanto, José Carlos Reis, presidente da Associação de Ginásios e Academias de Portugal (AGAP), explica que a maioria dos clubes já tinham tomado a iniciativa de fechar antes de 22 de março. Também membro da direção do Ginásio Clube Português, o responsável descreve como está a ser feito o contato com os utentes, uma nova forma de trabalhar que teve que ser encontrada em poucos dias e que tem permitido a sobrevivência do negócio.

José Carlos Reis refere que estão disponíveis alguns apoios do Estado, como moratórias a empréstimos ou novos empréstimos, mesmo que a disponibilidade não seja imediata. A hipótese do lay-off também foi colocada, sabido que a grande parte dos colaboradores destas empresas são trabalhadores independentes. O presidente da AGAP sublinha que houve um corte brutal de receitas mas que os encargos dos clubes, academias e ginásios mantiveram-se.

A adesão às aulas online tem sido surpreendente. José Carlos Reis fala em sessões live com mais de 900 participantes. Recorda, ainda, que há anos que os profissionais do setor do fitness têm vindo a enaltecer o valor acrescentado para a nossa saúde, e nomeadamente para o Serviço Nacional de Saúde, da prática de exercício físico. O presidente da AGAP só espera que, entretanto, as pessoas não se esqueçam desta mais-valia que é a prática regular de desporto. 

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