“Ao constatar o sofrimento de centenas de crianças, devido ao elevado custo e à alta tecnologia exigida para realizar cirurgias cardíacas, os mentores do Instituto do Coração congregaram energias, desenhos e sonhos para trazer a esperança para crianças que vivem com dor cardíaca, através de soluções internas, mas sustentáveis”, afirmou Nyusi.

O chefe de Estado moçambicano falava durante a inauguração de um bloco de maternidade e de um bloco de consultas no Instituto do Coração (Icor), em Maputo.

O funcionamento daquela instituição, criada há 23 anos, tem permitido que crianças pobres tenham acesso a cirurgias ao coração e a que pessoas com recursos não tenham de sair de Moçambique para tratamento no exterior, acrescentou.

“O Icor tem uma vocação por ser pioneira neste tipo de tratamentos, tendo realizado mais de 2.500 cirurgias ao coração a crianças sem meios financeiros”, realçou Filipe Nyusi.

Nyusi sublinhou ainda o facto de aquele estabelecimento ter alargado o seu atendimento a outro tipo de doenças, não se limitando apenas à sua missão inicial, que são os problemas cardíacos nas crianças.

“Este estabelecimento de saúde é promovido e dirigido por moçambicanos, hoje é orgulho de todos os moçambicanos”, frisou.

A entrada em funcionamento do Icor, prosseguiu, também tem resultado na redução de custos de tratamento para as famílias moçambicanas e o Estado, dado que só em caso extremo se procura atendimento médico no exterior para problemas cardíacos.